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25 novembro 2009

A morada de Deus é tão distante

Que é preciso morrer pra chegar nela


O relógio da vida marca a hora

Reservada pra ultima viagem

Sem comprar um bilhete de passagem

Nem saber o momento de ir embora

Perde a vista quem vai,quem fica chora

Quando a terra nos abre uma janela

O espírito se solta o corpo gela

E o caixão é o transporte mais possante

A morada de Deus é tão distante

Que é preciso morrer pra chegar nela


A matéria cansada não atende

Aos comandos da mente que se cansa

A pressão sobe e desce igual balança

Quando encurta a passada e o corpo pende

Sem a força vital não compreende

Vendo um anjo fazendo sentinela

Vem um sopro da morte apaga a vela

E a Deus manda mais um ser errante

A morada de Deus é tão distante

Que é preciso morrer pra chegar nela


Desencarna o espírito buscando

O trajeto do chão ao mundo oculto

Quem olhar não enxerga nem o vulto

Nem pra onde o espírito vai trilhando

Na alfândega do céu, alma chegando

Não se sabe o destino dado a ela

Se a face de Deus já se revela

Ou se não é visível seu semblante

A morada de Deus é tão distante

Que é preciso morrer pra chegar nela