Trovas
O amor é um oceano
Nos continentes da alma
Quando revolto - é tirano
Quando manso - nos acalma
No fundo dos olhos meus
Há uma fonte de pranto
Que jorra sempre que canto
Lembrando dos olhos teus
Teu beijo me foi negado
Antes de ser prometido
Foi bem melhor não ter dado
Do que ter dado e traído
Tua boca é droga forte
Que me deixa entorpecido
Se fosse a droga da morte
Eu já teria morrido
Bom é acordar bem cedo
Coberto pelo desejo
E ouvir mais um segredo
Contado pelo teu beijo
Nenhuma dor é tão forte
Quanto a da lágrima vertida
Depois de lançada a sorte
Na hora da despedida
Minha vida foi escrita
Em quatro linhas no chão
Duas de perspectivas
E duas de superação.
Nem todos os sonhos são
Em vida realizados
Mas o sorriso é aprova
Dos muitos executados
Partilhemos com todos nosso amor
Se preciso choremos lado a lado
Que uma dor partilhada é meia dor
Partilhar alegria é rir dobrado
Soprei a mágoa retida
Sobre os cristais da lembrança
Cobri os cacos da vida
Com lençóis de esperança
Na vida há trevas e luz
Como há flor e espinho
Pior que o peso da cruz
São as pedras do caminho
O barco da vida vai
Por rota desconhecida
E a rota do barco atrai
Todo o sentido da vida
Pela força da essência
O olhar de uma criança
Revela com inocência
Mil traços de esperança
Aos diabos com o seu sermão
Os seus rótulos e o seu pensar
É justamente por ser homem
Que tomo a liberdade de chorar.
Não se geme a dor alheia
Por isso é que ninguém sente
Por quem vai dormir sem ceia
Ou por quem perde um parente
Tristonha é a dor sentida
Sem cura por medicina
É a angustia engolindo vida
E a vida engolindo a sina
Vou virar a taça do amor medonho
Pra não ser tragado pelo mesmo vinho
Que me deu um sonho e me largou sozinho
E me fez tragado pelo mesmo sonho
A madrugada parece
Quando a lua está ausente
O tempo que arrefece
O sol da vida da gente
Este teu beijo ofertado
Neste sorriso sereno
Quase me mata engasgado
Com gotas do teu veneno
Eu quero por às avessas
Teu coração frente ao meu
Pra ver se acho vestígios
Do meu por dentro do teu
O amor é um oceano
Nos continentes da alma
Quando revolto - é tirano
Quando manso - nos acalma
No fundo dos olhos meus
Há uma fonte de pranto
Que jorra sempre que canto
Lembrando dos olhos teus
Teu beijo me foi negado
Antes de ser prometido
Foi bem melhor não ter dado
Do que ter dado e traído
Tua boca é droga forte
Que me deixa entorpecido
Se fosse a droga da morte
Eu já teria morrido
Bom é acordar bem cedo
Coberto pelo desejo
E ouvir mais um segredo
Contado pelo teu beijo
Nenhuma dor é tão forte
Quanto a da lágrima vertida
Depois de lançada a sorte
Na hora da despedida
Minha vida foi escrita
Em quatro linhas no chão
Duas de perspectivas
E duas de superação.
Nem todos os sonhos são
Em vida realizados
Mas o sorriso é aprova
Dos muitos executados
Partilhemos com todos nosso amor
Se preciso choremos lado a lado
Que uma dor partilhada é meia dor
Partilhar alegria é rir dobrado
Soprei a mágoa retida
Sobre os cristais da lembrança
Cobri os cacos da vida
Com lençóis de esperança
Na vida há trevas e luz
Como há flor e espinho
Pior que o peso da cruz
São as pedras do caminho
O barco da vida vai
Por rota desconhecida
E a rota do barco atrai
Todo o sentido da vida
Pela força da essência
O olhar de uma criança
Revela com inocência
Mil traços de esperança
Aos diabos com o seu sermão
Os seus rótulos e o seu pensar
É justamente por ser homem
Que tomo a liberdade de chorar.
Não se geme a dor alheia
Por isso é que ninguém sente
Por quem vai dormir sem ceia
Ou por quem perde um parente
Tristonha é a dor sentida
Sem cura por medicina
É a angustia engolindo vida
E a vida engolindo a sina
Vou virar a taça do amor medonho
Pra não ser tragado pelo mesmo vinho
Que me deu um sonho e me largou sozinho
E me fez tragado pelo mesmo sonho
A madrugada parece
Quando a lua está ausente
O tempo que arrefece
O sol da vida da gente
Este teu beijo ofertado
Neste sorriso sereno
Quase me mata engasgado
Com gotas do teu veneno
Eu quero por às avessas
Teu coração frente ao meu
Pra ver se acho vestígios
Do meu por dentro do teu