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31 agosto 2011

Capa do novo Livro de Poesia



Sonhando com amores na beira do mar


Nos mares da vida navego sem norte

Buscando o encanto dos sonhos que tive,

A certa esperança que em mim sobrevive

Põe-me à deriva, qual nauta da sorte.

Herói suicida da vida e da morte

Procurando um porto para ancorar,

E o mar caprichoso tentando afogar

As mágoas em mim, e meus sentimentos

Matéria intacta, alma em ferimentos

Em prantos de amores na beira do mar.


Não há quem de ruim não tenha bondade,

Não há quem de bom não tenha defeito,

Amor, que de tanto não caiba num peito

Ódio, que de pouco não gere maldade.

Não há como o cão, leal a amizade,

Nem como a mamãe para nos amar.

Mas há mais mistérios que eu possa afirmar,

Entre céu e terra, presente e futuro,

Instante que liga claro com escuro

Entre a flor da água e o fundo do mar.


Não há quem consiga medir a distância

Entre vida e morte, o céu e o inferno,

Nem mesmo a face do Deus que é Eterno

Já foi contemplada em qualquer circunstância.

Não há quem consiga guardar a fragrância

Que a planta do amor consegue exalar.

Mas há uma tribuna, que irá nos julgar

Dando ao bom o céu, e ao ruim o castigo,

É Deus separando o joio do trigo

Pra o banho da gloria nas águas do mar.


Lima Júnior