Nascido num pé de serra
Qual facheiro em pedregulho,
Venho cantar minha terra,
Explicitar meu orgulho!
Pajeuzeiro da gema,
Da terra onde a seriema
Canta saudosa à tardinha,
Se alguém um dia cantou
A terra que lhe criou,
Também vou cantar a minha!
Há quem lastime da sorte
De no sertão ter nascido,
Acho que nem mesmo a morte,
Me deixa diminuído.
Sou o que sou, e isso é tudo,
Por nada ficarei mudo
Quando precisar falar,
Mas, manterei meu respeito
E te darei o direito,
Quando sua vez chegar.
Minhas origens? Não nego!
Sou matuto da mão grossa,
E onde vou eu carrego
No corpo o cheiro da roça.
Digo: Pru mode e Oxente!
Sem vergonha dessa gente
Que condena o dialeto,
Moral, conduta e bondade,
Coragem e honestidade,
Faltando em ti, eu completo.
Aprendi com a seca braba
Me alimentar de esperança,
Beber meu pranto, que acaba
Quando a fartura me alcança.
Que a força dos meus braços,
Superam a do cansaço
Por faltar direito a isso,
E que o sol só acorda,
Quando a natureza borda
O dia com seu feitiço.
Que quando o galo canta
No palco da madrugada,
O sertanejo levanta
Para mais uma jornada.
Veste a coragem e a sina,
Sela o destino e se inclina
Por cima da montaria.
Tange a sorte e açoita a vida
Por rota desconhecida,
Nas curvas de mais um dia.
O suor banhando o rosto
É o creme que eu uso,
Pra esconder o desgosto
Do que me deixa confuso,
Curando os males da alma,
Abro a mão mostrando a palma
Sem medo de palmatória.
Porque na escola do mundo
Não se formou, vai pro fundo
Do fosso que cerca a glória.
A fé, é o meu escudo,
Minha arma, a confiança.
Meu coração mesmo mudo,
Brada a perseverança.
Meus olhos, são lamparinas
Nas tristes noites ferinas,
Pondo nas trevas... Um fim!
Abrindo um baú de sonhos,
Nos calabouços medonhos
Que existem dentro de mim.
Então eis-me, aqui! Simples Poeta!
Que despiu-se do medo e das agruras,
Completando o poema que completa
Minha saga de loucas aventuras.
Numa casa de barro e pau-a-pique
Eu nasci, sendo assim eu não sou chique
Sou um servo somente, um servo seu.
Condenado a cantar dores e amores,
E sofrer infortúnios destas dores
Porque nada emudece o peito meu.
E sendo assim vou cantar
A cidade mais charmosa,
Que esse vale pôde ter
Pela caatinga espinhosa.
Vindo de “São Zé”, chegando
Na curva, antes do Posto
De De Assis, eu me esbanjo
Do mais precioso gosto,
Como se fosse surpresa,
Com pompas de realeza,
Surge Tupã de repente.
Vindo de Jabitacá,
A vista tida de cá
Não é menos envolvente.
Após lutas e mais lutas
Em busca de liberdade...
O Distrito “Bom Jesus”,
Com muita propriedade,
Tornou-se emancipada
Transformou-se em cidade.
No dia 11 de abril,
Tuparetama é só luz
Na festa do aniversário
Como filha do Brasil,
Por padrinho - O Bom Jesus,
Marcando no calendário.
62 foi o ano
Em que nasceu com grandeza,
Para ser do Pajeú
A mais formosa princesa.
BOM JESUS – primeiro nome
Antes de emancipada,
Hoje, O Bom Jesus - Sagrado
É o Padroeiro que agrada,
Também é o nome da Vila
Desta cidade encantada.
João Tunú, foi o primeiro
Prefeito aqui nomeado,
Severino Souto foi
Primeiro... Eleito votado.
Uns tiveram pouca glória
Outros entraram pra história
Algum, que não é lembrado.
Tuparetama é modelo,
Na tal política acirrada.
Alternância do poder,
Tornam a luta arrojada.
Famílias racham no meio,
Por simpatia ou cabresto,
Por rixa, eliminação,
Troca de favor, pretexto...
Para evitarem cruzadas,
As datas são programadas,
Cada um, com dia aceito
Para comício ou ciranda.
E o povo, dança e manda...
Como se fosse o prefeito!
Aqui, a gente e o lugar,
Guardam sua relevância.
Porque a história relata
Toda a sua importância.
Salete e Pedro Tunú
São os autores do hino,
Da: ”TERRA AMADA CIDADE
ALVISAREIRA “. E eu menino,
Cantava com alegria
No tom que a voz permitia,
Sem me cansar de cantar.
Hoje, com a mesma paixão,
Canto com mais emoção
Sem conseguir me calar.
A Bandeira, foi Zizí
Melo, que pôde bordar.
Um símbolo do município,
Representando o lugar
Onde ela fez morada,
A bordadeira afamada
Tornou-se a mais popular.
O Coronel Manoel
Benedito, fundador
Do “Bom Jesus”, povoado
Que cresceu com seu valor...
E da Negra Manuela,
Contam, que a negra mais bela
Que o Pajeú pôde ver.
Bom Jesus - alguém o chama,
Tupã ou Tuparetama,
O que a paixão conceder.
Pecuária e o Comércio,
Parte da sustentação
Deste pobre município,
Mão-de-obra e Indústria são,
Principais fontes de renda
Do povo da região.
Daqui do baixo Cruzeiro
De meu “Bom Jesus” querido,
No alto do Pajeú,
Observo distraído.
Pareço está vendo à frente,
O passado de uma gente
Simplória de coração,
Mas, lutadora e feliz.
Que sente, que pensa e diz,
Ter orgulho do “Torrão”.
Ora vendo, ora lembrando
De pessoas e lugares,
Como se tudo voltasse
Dos momentos singulares.
Como se o tempo soubesse
E parado, mantivesse
As magias seculares.
Aqui cheguei pra encenar
Parte do filme da vida,
Mas, inda pude provar
Do bom da vida servida.
Me banhei no Bom Sucesso,
Como criança eu confesso,
Na sangria do açude.
Pesquei com amigos meus
E sob olhares de Deus,
Eu fiz tudo o quanto pude.
Chovendo, o Pajeú
Bebe as cheias dos riachos,
Formando pequenos mares
Pelos lugares mais baixos,
É um tremendo espetáculo
Olhando de algum pináculo;
Alegria transbordando
Dos olhos dos sertanejos.
E o coração? Faz festejos,
Sentindo o inverno chegando!
Meninos de minha idade
Com gaiola e passarinho,
Ou até galo-de-briga,
Encontrava no caminho,
Achava triste tal cena
Sentia uma grande pena,
Olhava com estranheza.
Ao ver uma ave cantando
Engaiolada, eu olhando
Acho que canta a tristeza...
Brinquedo tem a magia
Moldada no coração.
Menino rico – eletrônico
Pobre tem, o se me dão...
Bola-de-gude ou de meia,
Carro-de-lata ou pião,
Produzem a mesma alegria
Que os brinquedos caros dão.
Uma boneca que é feita
De uma espiga de milho,
Põe nos olhos da menina
Sertaneja, um grande brilho!
É a força da inocência,
Que produz uma essência
No âmago de cada ser.
Que faz com que a humildade,
Encontre a felicidade,
Onde reside o prazer.
E assim as cenas vão vindo
À mente, sem nostalgia,
Como se montadas fossem
Unindo a noite e o dia.
Quando a noite veste a rua
E a lua maquia as trevas;
O som de um violão
Faz no peito reservas.
Aí, a canção do medo,
Vem traduzir o segredo
Do vocábulo saudade;
“Saudade é sobra e lamento,
De resto de sentimento
Corroendo a liberdade”.
Quando eu ia namorar,
Eu sempre me baseava
No relógio da igreja,
Que quase nunca acertava
A hora, e me confundia,
E eu às pressas saía.
“Louco da Torre” o chamei!
Com o tempo emudeceu
Mas, seu som permaneceu
Batendo no peito meu,
Vindo de onde eu não sei.
Eu encontrava nas ruas,
Elzinha a “Deusa das horas”,
Que viu muitas madrugadas,
Morrer nos braços de auroras.
Sem dar nenhuma importância
Ao tempo e a intolerância,
“Dama das doses amargas”.
Quem vive a lhe condenar,
Não quer ter, nem carregar,
Metade das suas cargas.
Inácio e Mané de Chica
Num papo de menestrel,
Inácio filosofando,
Mané rasgando papel.
Jaboti “Louco Poeta“
Andando mais que atleta,
Buscando, quem sabe o quê?
Como que acompanhado,
Sai conversando o coitado
Com quem, só mesmo ele vê!
Pelos donos e vizinhos
As calçadas habitadas,
Narrações de mais um dia
De corre-corre e empreitadas.
Seca e falta de dinheiro,
São assuntos de terreiro
De João, Gerusa e Maria.
Gente que sofre e não cansa,
Porque não perde a esperança
Nem vende a sua alegria.
Os bares, onde se afogam
As mágoas dos corações,
Onde se chora o desgosto
Das grandes decepções.
Onde se inspiram poetas,
Onde se traçam mil metas,
Palco, de fã e de artista.
DIVÃ, na clínica da vida,
Onde um copo de bebida
É o melhor analista.
As festas de vaquejada,
Cantorias e forrós.
A Companhia de Danças,
Tanto orgulho para nós.
“São Pedro”, festa brilhante
Trazendo quem tá distante,
E unindo quem se afastou.
Comidas típicas, fartura,
Que seduz a quem procura,
E quem inda não provou.
Lembro as Missas de Vaqueiros
Reunindo a vaqueirama.
Festivais de violeiros,
Que o sertanejo ama.
Lembro as moendas gemendo
E a cana se contorcendo,
Descendo a garapa pura,
Bois de parelha puxando
E o sertanejo aprontando
As formas de rapadura.
Lembro, eu indo à igreja
Com os meus pais, bem feliz,
Pela esquina de Cateta
Referência da Matriz.
Da primeira comunhão,
Das festas do Coração
De Jesus... E Imaculada
Conceição, que é padroeira
Da minha Vila altaneira
Amada e tão devotada.
As festas de Santa Rita,
Padroeira que se ama.
Do único de distrito que há
Na nossa Tuparetama.
Dos bingos onde inda hoje,
João Sarinha é lembrado.
Dos leilões e das quermesses
Pós novenas do “Sagrado“.
Datargnan e pastoril,
Vestindo rubro e anil,
Alegrando a criançada.
Dos fogos que em segredo,
Fechava os olhos com medo
Da pipoqueira danada.
Das lapinhas de Natal,
Que eu ficava admirado,
Do Jesuizin que nascia
Todo ano, mas coitado!
Não crescia um pouco só!
Isso me dava uma dó,
Que eu chorava enfezado.
Árvores de Natal que eu
Fazia de um garrancho,
Com cola e com algodão
Pra enfeitar nosso rancho.
Papai Noel, que espero
Por 37 Natais,
Nunca encontrou minha casa,
Acho que não encontra mais!
Becos, ruas e avenidas,
Guardam segredos e cenas
Do oficio jovial,
Nas horas negras e amenas,
Onde ao êxtase elevado
Pelo desejo adornado
Ou pelo narco-consumo,
Pegam o barco do prazer
Sem sonhos e sem saber,
Que o barco segue sem rumo.
Meus sonhos aqui nascidos,
Cresceram e frutificaram.
Amigos envelheceram,
Uns partiram, outros casaram,
Uns propagam como eram...
Uns lastimam o que fizeram...
Outros por não terem feito...
Entre vitórias, derrotas,
A vida é quem segue as rotas
Traçadas dentro do peito.
Dos amigos que partiram
Minha saudade é demais,
Os vivos, por não ir vê-los,
Nem eles voltam jamais,
Aos mortos, não quero ir,
E nem eles poder vir,
Só lembranças, nada mais.
Eu, lá na Rodoviária
Vi partir mil esperanças,
Vi chegar decepções
Das frustrações das mudanças.
Gente que foi e levou
Parte de alguém que ficou,
E voltou pra devolver...
Com alegria ou tristeza,
Uns lamentando a fraqueza
Outros rindo por vencer.
Os desfiles de setembro,
As festas das Mães em maio,
A Banda, marcando às notas
Nos momentos de ensaio,
O toque lembra insistente
Que “Paulo Rocha”, ausente,
Parece ainda em comando...
Inspirando aos que ficaram
E mesmo aos trancos guardaram
O que ele deixou tocando...
Os carros-de-boi que foram
Transporte de nossa gente,
O cocão cantando atrás
Bois cochilando na frente.
A feira, que é referência
Pra trocas de experiência,
Pra por a conversa em dia.
E no mais simples “hotel”,
Buchada e sarapatel
Ao gosto da freguesia.
Um casal de namorados
Tomando caldo de cana,
A feira de troca-troca
Tudo a preço de banana.
Feira de gado e ovinos,
De caprinos e suínos,
Açougue sempre lotado.
Difusoras engasgadas
E adolescentes rifadas
Pra qualquer aposentado.
Feira de motos usadas,
Bancas de jogos de azar,
Caminhões quase entupidos,
Gente de todo lugar.
É minha Tuparetama!
Quem aqui nasceu, já ama!
E quem não... Sente vontade!
Quem visita, se encanta,
Quem mora, se orgulha e canta:
“Esta é minha cidade”!
Lembro a Fábrica de Doces
Ainda funcionando,
As frutas dentro dos tachos
E o bueiro cachimbando.
Lembro o Beco de Tofinha,
Do seu jardim que detinha,
Cobiça da mulherada,
De Dona Zefinha Helena
Que fez da caneta a pena
Pra mensagem detalhada.
Do “Roda-pé” que ao dia
É “ponto de lotação”,
À noite é “ponto de encontro”
Ou “praça de distração”.
Ao um lado desse recinto,
Lugar distinto e ordeiro
A bodega de Seu Pinto,
D’outro lado, João Cordeiro.
Quem nunca ouviu uma estória
Que envolva a trajetória,
De Pinto ou João, quem não viu?
Um, no inicio da descida
Outro, no fim da subida,
Pra quem chegou ou saiu!
Da antiga quadra de esportes
Que era mesmo meu mundo,
Onde fiz da bola, um sonho
Que se tornou o mais profundo,
De ser profissional,
Mas, o meu chute ao final,
Bateu na trave rival
Saiu na linha de fundo.
Do “Clube de Zé Pretão”
E do “Coração Alado”
Da “Danceteria Spazzio”,
Pajeú Club, afamado.
Lembro da “Telpe” bradando,
Com a difusora chamando
Alguém, para atender
Telefone de um ausente
Sendo ou não sendo parente
Nova noticia a trazer...
É na rua da Matriz,
O coração da cidade.
Ali de tudo acontece,
Tendo possibilidade.
Desfiles, reuniões,
Namoros e procissões,
Festas e feira também...
Passarela jovial,
Um belo cartão postal
Que Tuparetama tem.
Indo à Casa da Cultura
Me deleitava em paixões,
No Museu - eu viajava
Há eras e regiões...
Na Biblioteca – eu,
Enchia o peito meu
De Romances, Poesias,
Lá, escrevi com fervor
Meu sonho de escritor
Poetizando alegrias.
Dos Carnavais do passado
Movido a talco e a cana,
Rosto pintado e alma nua
Durava quase semana,
Tingindo as dores com o riso
Como se no paraíso
Tivesse, e sem muita pressa.
E ao fim, cansaço e engano,
Mas esperava um ano,
Pra ter outra festa dessa.
Das festas de casamento
Nos sítios, só alegrias,
Começavam no domingo
Duravam até três dias.
Que mesmo pobre o casal,
O povo do arraial
Fazia um mutirão,
E a festa tava arrumada
Em baixo de uma latada,
Com sanfoneiro e quentão.
Tuparetama que tem
Envolto em seu lindo véu,
Josés, Jesus, Serafins
E tem Maria do céu.
Tem inferno e céu no chão;
Tem até seu próprio Cão,
Alcunha de um rapaz
Conhecido por Sivaldo,
Que se for olhar o saldo
Ganha até do satanás.
Tem Orestes bom de copo
Com Quincas ambos da Vila,
Pifeiro e sua Maria,
Fia, puxando essa fila.
O dançarino Barrinha,
Venâncio da carrocinha,
Henrique o visionário
Poeta e muito artista.
E Gilberto o motorista
Do carrinho funerário.
Maria Rio Grande foi
Anfitriã das noitadas,
Dos jovens que no passado
“Nasciam” nas madrugadas.
Engole Cobra é de perto
Mais um personagem certo
Da história deste chão.
Não posso à todos, lembrar
Mas alguns vou registrar
Por força da ocasião.
Domingos João – folhetista,
Zé Siqueira – Cantador,
Balbino o repentista
Primeiro deste setor.
Zé Luciano o “doutor”,
Zé Ita - bravo vaqueiro,
Joãozito o sacristão
Gôla – famoso oleiro,
Valfredo – historiador,
Antonio Lira enfermeiro.
São tantos os vultos que
Não dá pra relacionar.
Alguns, nascidos aqui,
Uns vindos de outro lugar,
Citei alguns, de uns cem...
Pra não esquecer ninguém,
Eu já parei de citar.
As ruas guardam os nomes
De alguns, que aqui passaram,
Que de uma ou de outra forma
Por Tupã, se dedicaram.
Sendo trabalho infindo
Não posso detalhar tanto,
Motivos particulares
Me privam muito portanto,
Não posso explicitar casos
Pessoais, fatos de atrasos,
Por que não há ninguém santo.
A história deste povo
Muitos livros renderia.
Muitos casos, muitos causos,
De tristeza e alegria.
Enredos de simples gente,
Trabalhadora e valente
De ideais promissores.
Gente humilde e detalhista,
Que neste palco é artista,
Dando brilho aos seus valores.
Também é válido lembrar
Comunidades rurais,
Deste povo lutador
Que se mostra tão capaz.
Tem Floco e tem Cantinho,
Garcia e Liberdade,
Lagamar e Rancharia,
Barra – perto da cidade.
Tem Carnaúba dos Nunes,
Redonda e Barauninha,
Logradouro e Bom Sucesso,
Santo Agostinho e Serrinha,
Tem “Unidos Venceremos” -
Ao lado da Cacimbinha.
Consulta, Seixo e Jardim,
Catingueira e São João,
Tem Bom-Nome e Cajueiro,
Barriguda e Riachão.
Nome movido por fé
Santa Luzia inda é
49 por fama,
Priorizando igualdades,
Todas são comunidades
Da nossa Tuparetama.
Da serra do Monte Alegre
Vi o mundo em extensão,
A do Seixo é mais um charme
No coração do sertão.
O Riacho da Patrona
No rio pega carona
Enchendo as veias do chão.
Tuparetama em limites
Centralizando a ribeira,
Com São José do Egito
Iguaraci e Ingazeira.
Com a Paraíba tem
Prata e Ouro Velho também,
Mais Tuparetama vem
Sendo a mais hospitaleira.
No esporte da cidade
Tem futebol de primeira,
O histórico Botafogo,
O Sanaú, verdadeira
O handebol com valores,
Paixão de alguns torcedores.
Com fama e com confiança.
A corrida da fogueira,
Corrida curta e ligeira
Pra atletas da vizinhança.