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05 dezembro 2010

Encanto da Minha Terra! (Tuparetama)

Nascido num pé de serra

Qual facheiro em pedregulho,

Venho cantar minha terra,

Explicitar meu orgulho!

Pajeuzeiro da gema,

Da terra onde a seriema

Canta saudosa à tardinha,

Se alguém um dia cantou

A terra que lhe criou,

Também vou cantar a minha!


Há quem lastime da sorte

De no sertão ter nascido,

Acho que nem mesmo a morte,

Me deixa diminuído.

Sou o que sou, e isso é tudo,

Por nada ficarei mudo

Quando precisar falar,

Mas, manterei meu respeito

E te darei o direito,

Quando sua vez chegar.


Minhas origens? Não nego!

Sou matuto da mão grossa,

E onde vou eu carrego

No corpo o cheiro da roça.

Digo: Pru mode e Oxente!

Sem vergonha dessa gente

Que condena o dialeto,

Moral, conduta e bondade,

Coragem e honestidade,

Faltando em ti, eu completo.


Aprendi com a seca braba

Me alimentar de esperança,

Beber meu pranto, que acaba

Quando a fartura me alcança.

Que a força dos meus braços,

Superam a do cansaço

Por faltar direito a isso,

E que o sol só acorda,

Quando a natureza borda

O dia com seu feitiço.



Que quando o galo canta

No palco da madrugada,

O sertanejo levanta

Para mais uma jornada.

Veste a coragem e a sina,

Sela o destino e se inclina

Por cima da montaria.

Tange a sorte e açoita a vida

Por rota desconhecida,

Nas curvas de mais um dia.



O suor banhando o rosto

É o creme que eu uso,

Pra esconder o desgosto

Do que me deixa confuso,

Curando os males da alma,

Abro a mão mostrando a palma

Sem medo de palmatória.

Porque na escola do mundo

Não se formou, vai pro fundo

Do fosso que cerca a glória.



A fé, é o meu escudo,

Minha arma, a confiança.

Meu coração mesmo mudo,

Brada a perseverança.

Meus olhos, são lamparinas

Nas tristes noites ferinas,

Pondo nas trevas... Um fim!

Abrindo um baú de sonhos,

Nos calabouços medonhos

Que existem dentro de mim.


Então eis-me, aqui! Simples Poeta!

Que despiu-se do medo e das agruras,

Completando o poema que completa

Minha saga de loucas aventuras.

Numa casa de barro e pau-a-pique

Eu nasci, sendo assim eu não sou chique

Sou um servo somente, um servo seu.

Condenado a cantar dores e amores,

E sofrer infortúnios destas dores

Porque nada emudece o peito meu.



E sendo assim vou cantar

A cidade mais charmosa,

Que esse vale pôde ter

Pela caatinga espinhosa.

Vindo de “São Zé”, chegando

Na curva, antes do Posto

De De Assis, eu me esbanjo

Do mais precioso gosto,

Como se fosse surpresa,

Com pompas de realeza,

Surge Tupã de repente.

Vindo de Jabitacá,

A vista tida de cá

Não é menos envolvente.



Após lutas e mais lutas

Em busca de liberdade...

O Distrito “Bom Jesus”,

Com muita propriedade,

Tornou-se emancipada

Transformou-se em cidade.



No dia 11 de abril,

Tuparetama é só luz

Na festa do aniversário

Como filha do Brasil,

Por padrinho - O Bom Jesus,

Marcando no calendário.



62 foi o ano

Em que nasceu com grandeza,

Para ser do Pajeú

A mais formosa princesa.



BOM JESUS – primeiro nome

Antes de emancipada,

Hoje, O Bom Jesus - Sagrado

É o Padroeiro que agrada,

Também é o nome da Vila

Desta cidade encantada.



João Tunú, foi o primeiro

Prefeito aqui nomeado,

Severino Souto foi

Primeiro... Eleito votado.

Uns tiveram pouca glória

Outros entraram pra história

Algum, que não é lembrado.



Tuparetama é modelo,

Na tal política acirrada.

Alternância do poder,

Tornam a luta arrojada.



Famílias racham no meio,

Por simpatia ou cabresto,

Por rixa, eliminação,

Troca de favor, pretexto...

Para evitarem cruzadas,

As datas são programadas,

Cada um, com dia aceito

Para comício ou ciranda.

E o povo, dança e manda...

Como se fosse o prefeito!



Aqui, a gente e o lugar,

Guardam sua relevância.

Porque a história relata

Toda a sua importância.



Salete e Pedro Tunú

São os autores do hino,

Da: ”TERRA AMADA CIDADE

ALVISAREIRA “. E eu menino,

Cantava com alegria

No tom que a voz permitia,

Sem me cansar de cantar.

Hoje, com a mesma paixão,

Canto com mais emoção

Sem conseguir me calar.



A Bandeira, foi Zizí

Melo, que pôde bordar.

Um símbolo do município,

Representando o lugar

Onde ela fez morada,

A bordadeira afamada

Tornou-se a mais popular.



O Coronel Manoel

Benedito, fundador

Do “Bom Jesus”, povoado

Que cresceu com seu valor...

E da Negra Manuela,

Contam, que a negra mais bela

Que o Pajeú pôde ver.

Bom Jesus - alguém o chama,

Tupã ou Tuparetama,

O que a paixão conceder.



Pecuária e o Comércio,

Parte da sustentação

Deste pobre município,

Mão-de-obra e Indústria são,

Principais fontes de renda

Do povo da região.



Daqui do baixo Cruzeiro

De meu “Bom Jesus” querido,

No alto do Pajeú,

Observo distraído.

Pareço está vendo à frente,

O passado de uma gente

Simplória de coração,

Mas, lutadora e feliz.

Que sente, que pensa e diz,

Ter orgulho do “Torrão”.



Ora vendo, ora lembrando

De pessoas e lugares,

Como se tudo voltasse

Dos momentos singulares.

Como se o tempo soubesse

E parado, mantivesse

As magias seculares.



Aqui cheguei pra encenar

Parte do filme da vida,

Mas, inda pude provar

Do bom da vida servida.

Me banhei no Bom Sucesso,

Como criança eu confesso,

Na sangria do açude.

Pesquei com amigos meus

E sob olhares de Deus,

Eu fiz tudo o quanto pude.



Chovendo, o Pajeú

Bebe as cheias dos riachos,

Formando pequenos mares

Pelos lugares mais baixos,

É um tremendo espetáculo

Olhando de algum pináculo;

Alegria transbordando

Dos olhos dos sertanejos.

E o coração? Faz festejos,

Sentindo o inverno chegando!



Meninos de minha idade

Com gaiola e passarinho,

Ou até galo-de-briga,

Encontrava no caminho,

Achava triste tal cena

Sentia uma grande pena,

Olhava com estranheza.

Ao ver uma ave cantando

Engaiolada, eu olhando

Acho que canta a tristeza...



Brinquedo tem a magia

Moldada no coração.

Menino rico – eletrônico

Pobre tem, o se me dão...

Bola-de-gude ou de meia,

Carro-de-lata ou pião,

Produzem a mesma alegria

Que os brinquedos caros dão.



Uma boneca que é feita

De uma espiga de milho,

Põe nos olhos da menina

Sertaneja, um grande brilho!

É a força da inocência,

Que produz uma essência

No âmago de cada ser.

Que faz com que a humildade,

Encontre a felicidade,

Onde reside o prazer.



E assim as cenas vão vindo

À mente, sem nostalgia,

Como se montadas fossem

Unindo a noite e o dia.



Quando a noite veste a rua

E a lua maquia as trevas;

O som de um violão

Faz no peito reservas.

Aí, a canção do medo,

Vem traduzir o segredo

Do vocábulo saudade;

“Saudade é sobra e lamento,

De resto de sentimento

Corroendo a liberdade”.



Quando eu ia namorar,

Eu sempre me baseava

No relógio da igreja,

Que quase nunca acertava

A hora, e me confundia,

E eu às pressas saía.

Louco da Torre” o chamei!

Com o tempo emudeceu

Mas, seu som permaneceu

Batendo no peito meu,

Vindo de onde eu não sei.



Eu encontrava nas ruas,

Elzinha a “Deusa das horas”,

Que viu muitas madrugadas,

Morrer nos braços de auroras.

Sem dar nenhuma importância

Ao tempo e a intolerância,

Dama das doses amargas”.

Quem vive a lhe condenar,

Não quer ter, nem carregar,

Metade das suas cargas.



Inácio e Mané de Chica

Num papo de menestrel,

Inácio filosofando,

Mané rasgando papel.

Jaboti “Louco Poeta

Andando mais que atleta,

Buscando, quem sabe o quê?

Como que acompanhado,

Sai conversando o coitado

Com quem, só mesmo ele vê!



Pelos donos e vizinhos

As calçadas habitadas,

Narrações de mais um dia

De corre-corre e empreitadas.

Seca e falta de dinheiro,

São assuntos de terreiro

De João, Gerusa e Maria.

Gente que sofre e não cansa,

Porque não perde a esperança

Nem vende a sua alegria.



Os bares, onde se afogam

As mágoas dos corações,

Onde se chora o desgosto

Das grandes decepções.

Onde se inspiram poetas,

Onde se traçam mil metas,

Palco, de fã e de artista.

DIVÃ, na clínica da vida,

Onde um copo de bebida

É o melhor analista.



As festas de vaquejada,

Cantorias e forrós.

A Companhia de Danças,

Tanto orgulho para nós.

“São Pedro”, festa brilhante

Trazendo quem tá distante,

E unindo quem se afastou.

Comidas típicas, fartura,

Que seduz a quem procura,

E quem inda não provou.



Lembro as Missas de Vaqueiros

Reunindo a vaqueirama.

Festivais de violeiros,

Que o sertanejo ama.

Lembro as moendas gemendo

E a cana se contorcendo,

Descendo a garapa pura,

Bois de parelha puxando

E o sertanejo aprontando

As formas de rapadura.



Lembro, eu indo à igreja

Com os meus pais, bem feliz,

Pela esquina de Cateta

Referência da Matriz.

Da primeira comunhão,

Das festas do Coração

De Jesus... E Imaculada

Conceição, que é padroeira

Da minha Vila altaneira

Amada e tão devotada.



As festas de Santa Rita,

Padroeira que se ama.

Do único de distrito que há

Na nossa Tuparetama.



Dos bingos onde inda hoje,

João Sarinha é lembrado.

Dos leilões e das quermesses

Pós novenas do “Sagrado“.

Datargnan e pastoril,

Vestindo rubro e anil,

Alegrando a criançada.

Dos fogos que em segredo,

Fechava os olhos com medo

Da pipoqueira danada.



Das lapinhas de Natal,

Que eu ficava admirado,

Do Jesuizin que nascia

Todo ano, mas coitado!

Não crescia um pouco só!

Isso me dava uma dó,

Que eu chorava enfezado.



Árvores de Natal que eu

Fazia de um garrancho,

Com cola e com algodão

Pra enfeitar nosso rancho.



Papai Noel, que espero

Por 37 Natais,

Nunca encontrou minha casa,

Acho que não encontra mais!



Becos, ruas e avenidas,

Guardam segredos e cenas

Do oficio jovial,

Nas horas negras e amenas,

Onde ao êxtase elevado

Pelo desejo adornado

Ou pelo narco-consumo,

Pegam o barco do prazer

Sem sonhos e sem saber,

Que o barco segue sem rumo.



Meus sonhos aqui nascidos,

Cresceram e frutificaram.

Amigos envelheceram,

Uns partiram, outros casaram,

Uns propagam como eram...

Uns lastimam o que fizeram...

Outros por não terem feito...

Entre vitórias, derrotas,

A vida é quem segue as rotas

Traçadas dentro do peito.



Dos amigos que partiram

Minha saudade é demais,

Os vivos, por não ir vê-los,

Nem eles voltam jamais,

Aos mortos, não quero ir,

E nem eles poder vir,

Só lembranças, nada mais.



Eu, lá na Rodoviária

Vi partir mil esperanças,

Vi chegar decepções

Das frustrações das mudanças.

Gente que foi e levou

Parte de alguém que ficou,

E voltou pra devolver...

Com alegria ou tristeza,

Uns lamentando a fraqueza

Outros rindo por vencer.



Os desfiles de setembro,

As festas das Mães em maio,

A Banda, marcando às notas

Nos momentos de ensaio,

O toque lembra insistente

Que “Paulo Rocha”, ausente,

Parece ainda em comando...

Inspirando aos que ficaram

E mesmo aos trancos guardaram

O que ele deixou tocando...



Os carros-de-boi que foram

Transporte de nossa gente,

O cocão cantando atrás

Bois cochilando na frente.

A feira, que é referência

Pra trocas de experiência,

Pra por a conversa em dia.

E no mais simples “hotel”,

Buchada e sarapatel

Ao gosto da freguesia.



Um casal de namorados

Tomando caldo de cana,

A feira de troca-troca

Tudo a preço de banana.

Feira de gado e ovinos,

De caprinos e suínos,

Açougue sempre lotado.

Difusoras engasgadas

E adolescentes rifadas

Pra qualquer aposentado.



Feira de motos usadas,

Bancas de jogos de azar,

Caminhões quase entupidos,

Gente de todo lugar.

É minha Tuparetama!

Quem aqui nasceu, já ama!

E quem não... Sente vontade!

Quem visita, se encanta,

Quem mora, se orgulha e canta:

“Esta é minha cidade”!



Lembro a Fábrica de Doces

Ainda funcionando,

As frutas dentro dos tachos

E o bueiro cachimbando.

Lembro o Beco de Tofinha,

Do seu jardim que detinha,

Cobiça da mulherada,

De Dona Zefinha Helena

Que fez da caneta a pena

Pra mensagem detalhada.



Do “Roda-pé” que ao dia

É “ponto de lotação”,

À noite é “ponto de encontro”

Ou “praça de distração”.


Ao um lado desse recinto,

Lugar distinto e ordeiro

A bodega de Seu Pinto,

D’outro lado, João Cordeiro.

Quem nunca ouviu uma estória

Que envolva a trajetória,

De Pinto ou João, quem não viu?

Um, no inicio da descida

Outro, no fim da subida,

Pra quem chegou ou saiu!



Da antiga quadra de esportes

Que era mesmo meu mundo,

Onde fiz da bola, um sonho

Que se tornou o mais profundo,

De ser profissional,

Mas, o meu chute ao final,

Bateu na trave rival

Saiu na linha de fundo.



Do “Clube de Zé Pretão

E do “Coração Alado

Da “Danceteria Spazzio”,

Pajeú Club, afamado.



Lembro da Telpe bradando,

Com a difusora chamando

Alguém, para atender

Telefone de um ausente

Sendo ou não sendo parente

Nova noticia a trazer...



É na rua da Matriz,

O coração da cidade.

Ali de tudo acontece,

Tendo possibilidade.

Desfiles, reuniões,

Namoros e procissões,

Festas e feira também...

Passarela jovial,

Um belo cartão postal

Que Tuparetama tem.



Indo à Casa da Cultura

Me deleitava em paixões,

No Museu - eu viajava

Há eras e regiões...

Na Biblioteca – eu,

Enchia o peito meu

De Romances, Poesias,

Lá, escrevi com fervor

Meu sonho de escritor

Poetizando alegrias.



Dos Carnavais do passado

Movido a talco e a cana,

Rosto pintado e alma nua

Durava quase semana,

Tingindo as dores com o riso

Como se no paraíso

Tivesse, e sem muita pressa.

E ao fim, cansaço e engano,

Mas esperava um ano,

Pra ter outra festa dessa.



Das festas de casamento

Nos sítios, só alegrias,

Começavam no domingo

Duravam até três dias.

Que mesmo pobre o casal,

O povo do arraial

Fazia um mutirão,

E a festa tava arrumada

Em baixo de uma latada,

Com sanfoneiro e quentão.



Tuparetama que tem

Envolto em seu lindo véu,

Josés, Jesus, Serafins

E tem Maria do céu.

Tem inferno e céu no chão;

Tem até seu próprio Cão,

Alcunha de um rapaz

Conhecido por Sivaldo,

Que se for olhar o saldo

Ganha até do satanás.



Tem Orestes bom de copo

Com Quincas ambos da Vila,

Pifeiro e sua Maria,

Fia, puxando essa fila.



O dançarino Barrinha,

Venâncio da carrocinha,

Henrique o visionário

Poeta e muito artista.

E Gilberto o motorista

Do carrinho funerário.



Maria Rio Grande foi

Anfitriã das noitadas,

Dos jovens que no passado

“Nasciam” nas madrugadas.

Engole Cobra é de perto

Mais um personagem certo

Da história deste chão.

Não posso à todos, lembrar

Mas alguns vou registrar

Por força da ocasião.



Domingos João – folhetista,

Zé Siqueira – Cantador,

Balbino o repentista

Primeiro deste setor.

Zé Luciano o “doutor”,

Zé Ita - bravo vaqueiro,

Joãozito o sacristão

Gôla – famoso oleiro,

Valfredo – historiador,

Antonio Lira enfermeiro.



São tantos os vultos que

Não dá pra relacionar.

Alguns, nascidos aqui,

Uns vindos de outro lugar,

Citei alguns, de uns cem...

Pra não esquecer ninguém,

Eu já parei de citar.



As ruas guardam os nomes

De alguns, que aqui passaram,

Que de uma ou de outra forma

Por Tupã, se dedicaram.



Sendo trabalho infindo

Não posso detalhar tanto,

Motivos particulares

Me privam muito portanto,

Não posso explicitar casos

Pessoais, fatos de atrasos,

Por que não há ninguém santo.



A história deste povo

Muitos livros renderia.

Muitos casos, muitos causos,

De tristeza e alegria.

Enredos de simples gente,

Trabalhadora e valente

De ideais promissores.

Gente humilde e detalhista,

Que neste palco é artista,

Dando brilho aos seus valores.



Também é válido lembrar

Comunidades rurais,

Deste povo lutador

Que se mostra tão capaz.



Tem Floco e tem Cantinho,

Garcia e Liberdade,

Lagamar e Rancharia,

Barra – perto da cidade.



Tem Carnaúba dos Nunes,

Redonda e Barauninha,

Logradouro e Bom Sucesso,

Santo Agostinho e Serrinha,

Tem “Unidos Venceremos” -

Ao lado da Cacimbinha.



Consulta, Seixo e Jardim,

Catingueira e São João,

Tem Bom-Nome e Cajueiro,

Barriguda e Riachão.

Nome movido por fé

Santa Luzia inda é

49 por fama,

Priorizando igualdades,

Todas são comunidades

Da nossa Tuparetama.



Da serra do Monte Alegre

Vi o mundo em extensão,

A do Seixo é mais um charme

No coração do sertão.

O Riacho da Patrona

No rio pega carona

Enchendo as veias do chão.



Tuparetama em limites

Centralizando a ribeira,

Com São José do Egito

Iguaraci e Ingazeira.

Com a Paraíba tem

Prata e Ouro Velho também,

Mais Tuparetama vem

Sendo a mais hospitaleira.



No esporte da cidade

Tem futebol de primeira,

O histórico Botafogo,

O Sanaú, verdadeira

O handebol com valores,

Paixão de alguns torcedores.

Com fama e com confiança.

A corrida da fogueira,

Corrida curta e ligeira

Pra atletas da vizinhança.